A Polícia Militar, em São Paulo, confirmou no fim da manhã desta sexta-feira (12) que os quatro tripulantes do helicóptero Robinson R44, encontrado em uma área de mata densa, em Paraibuna, Vale do Paraíba, estão mortos.
A aeronave era pilotada por Cassiano Tete Teodoro,44, que acumulava mais de 17 autos de infração, chegando a ter sua licença de piloto cassada, mas continuou voando de forma irregular, de acordo com o Ministério Público Federal.
De acordo com o MPF, Cassiano era sócio da empresa CBA Investimentos, que é dona do helicóptero destruído, junto com outra empresa, a RGI Locações. O órgão informou aos jornalistas que chegou a recomendar o encerramento das atividades de prestação de serviço das empresas, em 2022.
O Robinson também não possuía autorização da ANAC ( Agência Nacional de Aviação Civil) para executar o serviço de táxi aéreo.
Além do piloto, os outros três passageiros que estavam a bordo do helicóptero também morreram. São eles: Raphael Torres, Letícia Sakumoto, 20, e a mãe dela, Luciana Rodzewics, 45. Foi Raphael que convidou mãe e filha para o passeio que tinha como destino final o arquipélago de Ilhabela, onde eles passariam a virada do ano no dia 31 de dezembro.
A jovem Letícia trabalhava em um salão de beleza na capital paulista e era especialista em aplicação de unhas de gel.
Já sua mãe Luciana era comerciante e atuava com moda feminina.