Tremor de terra assusta moradores em Paraibuna

Um tremor de terra assustou os moradores de Paraibuna, na noite desta segunda-feira (29). Não há registro de ocorrências.

O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) registrou o tremor, que alcançou 2,4 graus de magnitude na escala Richter. O fenômeno também foi confirmado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) – veja mais abaixo.

Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), o tremor foi detectado por cinco estações às 22h48.

O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) também confirmou o tremor. Segundo o órgão, o abalo sísmico foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e é considerado de baixa magnitude.

“Tremores de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil. Em geral, esses sismos são causados por pressões geológicas movimentando pequenas fraturas na crosta terrestre”, diz a nota.

Ainda segundo a USP, o último tremor de terra registrado em São Paulo havia ocorrido em Monte Azul Paulista, no dia 19 de setembro de 2023, com magnitude 2.2 na escala Richter.

Em 2017, um outro tremor de terra já havia sido registrado na cidade. Relembre na reportagem exibida pela Rede Vanguarda na época:

Moradores relatam tremor e medo

Moradores relataram que o tremor durou cerca de cinco segundos. Mesmo assim, assustou moradores, que ficaram com medo de ser algo relacionado à barragem do município.

“Foram cinco ou seis segundos de tremor. Tremeu minha cama e o telhado da minha casa. Fiquei com bastante medo. A gente tem a barragem aqui e a represa está bem cheia, então deu medo”, afirma Gabriel Rocha, que mora no bairro Itapeva.

Outro morador que afirma ter sentido o tremor é o Gustavo Caraúba, que mora no bairro Bela Vista. Segundo o Gustavo, um barulho muito alto foi ouvido às 22h48. Em seguida, ele e os vizinhos saíram de casa e foram para a rua entender o que havia acontecido.

“Foi um tremor muito forte. Parecia um estouro. Tremeu janela, porta e as coisas de vidro de casa. Na hora eu corri para rua e achei que era a barragem. Moro aqui há cinco anos e essa foi a primeira vez que vi isso”, relata.

 

Com G1/Vanguarda

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