Após 6 dias desaparecida, bombeiros localizam corpo da professora Edna no rio Paraíba

O Corpo de Bombeiros encontrou no rio Paraíba o corpo da professora Edna Guedes, 50 anos, que estava desaparecida desde a última segunda-feira (29), em São José dos Campos.

As buscas estavam sendo feitas nesta semana no trecho do rio Paraíba na zona norte de São José, depois que os bombeiros receberam relatos de que uma mulher havia pulado no rio nas proximidades da ponte Minas Gerais.

De acordo com os bombeiros, o corpo foi encontrado na altura de Moreira Cesar, distrito de Pindamonhangaba, neste sábado (3). O cadáver da professora foi resgatado por embarcação e entregue ao policiamento.

De acordo com os bombeiros, o corpo de Edna foi identificado pela família.

Segundo informações, a professora saiu da casa da sobrinha, no centro de São José, às 18h56 de segunda. Ela também teria sido vista tomando um ônibus para o bairro Altos de Santana, na zona norte da cidade. Depois, ela não foi mais vista. Edna leciona matemática em Jacareí, mas mora no centro de São José.

Quando foi vista pela última vez, Edna vestia blusa azul, calça jeans preta e carregava um casaco jeans. Ela não estava com o celular. Segundo a sobrinha Mariana Guedes, a professora nunca ficou desaparecida antes.

Buscas

Após o desaparecimento, a família registrou boletim de ocorrência e recorreu ao CSI (Centro de Segurança e Inteligência), da Prefeitura de São José dos Campos, para procurar imagens da educadora em câmeras de rua. A última imagem disponível dela era em uma residência.

A mobilização dos bombeiros começou após chegarem relatos de que uma mulher havia pulado no rio Paraíba, na zona norte de São José. As buscas começaram e foram encerradas após outra informação chegar de que a mulher teria saído do rio.

No entanto, familiares de Edna pediram que as buscas fossem retomadas. Havia indícios de que Edna teria pulado no rio também na zona norte.

Então, as buscas foram reiniciadas e seriam encerradas no domingo (4), caso o corpo da professora não fosse localizado, segundo os bombeiros. Mas o encontro do corpo deu-se neste sábado (3), perto de Moreira Cesar.

“Quando é busca eles [os bombeiros] não param. Eles continuam de forma interrupta. Geralmente tem uns dados verificados, como testemunhos, profundidade do rio, se tem correnteza ou não, se é possível fazer o mergulho ou não, mas geralmente há uma média de quatro dias que a gente faz as buscas”, disse um bombeiro.

Ao longo da semana, nas redes sociais, dezenas de ex-alunos e amigos de Edna mandaram mensagens de solidariedade para a família, torcendo para que a professora fosse encontrada com vida.

 

Com O Vale

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