Natália Resende, que comanda a Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) do Estado de São Paulo, visitou nesta sexta-feira (17) duas propriedades de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, que integram o Programa Refloresta-SP.
A visita técnica envolve ações financiadas pelo Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição), no total de R$ 8,9 milhões, com foco em restauração, conservação e uso sustentável da terra.
A iniciativa baseia-se na remuneração dos produtores que implementam ações para a proteção e recuperação de áreas nativas, a implantação de sistemas agroflorestais e silvipastoris e de florestas multifuncionais.
“Esses projetos são fundamentais para atingirmos nossas metas de restauração ambiental e mitigação climática. A transformação que vemos nas propriedades com a adesão de práticas sustentáveis comprova que a ação integrada pode mudar o cenário local e proporcionar um futuro mais sustentável, conciliando a produção agrícola com a proteção do meio ambiente”, disse Natália durante a visita.
“As duas propriedades visitadas são exemplos de como o projeto pode ajudar aos produtores, com a vinculação de geração de renda, produtividade e proteção ambiental. O apoio a eles é proveniente do investimento do programa, com assistência técnica”, afirmou a secretária.
Refloresta-SP
O Programa Refloresta-SP tem, dentre seus objetivos, a restauração ecológica, a implantação de florestas multifuncionais e de sistemas agroflorestais e silvipastoris, de forma a contribuir para mitigação das mudanças climáticas, aumento da resiliência climática, conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, estimulando também a bioeconomia, com geração de trabalho e renda e desenvolvimento econômico e social sustentáveis. Até hoje já recuperou mais de 1,7 mil hectares de mata nativa.
O Projeto Vale+Verde é um dos projetos do Refloresta-SP e está localizado no Vale do Paraíba, onde abrange nove municípios: Caçapava, Igaratá, Jambeiro, Lagoinha, Natividade da Serra, Paraibuna, Redenção da Serra, Santa Branca e São Luiz do Paraitinga. São 63 contratos firmados com agricultores, reconhecendo as melhorias ambientais implementadas pelos produtores rurais por meio do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais).
Os pagamentos do PSA Refloresta-SP chegam ao máximo de R$ 25 mil por parcela ao ano, dependendo das ações implementadas e de sua contribuição para os objetivos ambientais. Ao focar na promoção da sustentabilidade e na conservação dos ecossistemas locais, o programa também ajuda a aumentar a renda familiar dos produtores rurais, integrando os benefícios econômicos com as práticas de conservação ambiental.
Com O Vale